Vale a pena recordar de novo



Homenagem a Antônio Fagundes

Antonio da Silva Fagundes Filho nasceu no Rio de Janeiro, em 18 de abril de 1949. Mudou-se para São Paulo aos oito anos de idade. Seu primeiro trabalho como ator foi em 1963, aos 14 anos de idade, na peça A Ceia dos Cardeais, de Júlio Dantas, montada pelo grupo de teatro do Colégio Rio Branco, onde estudava. 
  
Em 1966, estreou no teatro com a peça Atlantic’s Queen, de Eugene O’Neil, e recebeu seu primeiro prêmio de ator no IV Festival de Teatro Amador. Ainda em 1966, ingressou no Teatro de Arena de São Paulo, onde participou de algumas montagens de teatro infantil. Dois anos depois, passou a integrar o elenco permanente do grupo, trabalhando com Augusto Boal, Gianfrancesco Guarnieri e Paulo José, entre outros. Antonio Fagundes atuou em diversas montagens do Teatro de Arena, como Arena Canta TiradentesFeira Paulista de OpiniãoA Resistível Ascensão de Arturo Ui e Castro Alves Pede Passagem, entre outras. 

   
Começou a sua carreira na televisão com pequenas participações nos teleteatros da TV Cultura. Em 1968, trabalhou na novela Antônio Maria, de Geraldo Vietri, produzida pela TV Tupi. Na emissora, participou ainda da primeira versão de Mulheres de Areia (1972), de Ivani Ribeiro, e de O Machão (1974), de Ivani Ribeiro e Sérgio Jockyman. 

Relembre a abertura da novela "O machão"


Relembre algumas cenas de "Mulheres de areia":





  
Em 1976, começou a trabalhar na TV Globo, na novela Saramandaia, de Dias Gomes. Sob a direção de Walter Avancini, interpretou o prefeito Lua Viana, casado com a personagem vivida por Yoná Magalhães. 


Em seguida, atuou em Nina (1977), de Walter George Durst, no papel do imigrante italiano Bruno, que lhe rendeu o prêmio de melhor ator da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), dividido com Mário Lago, intérprete de Antônio Galba na mesma novela.

 No ano seguinte, na novela Dancin’ Days (1978), de Gilberto Braga, interpretou o diplomata Cacá, sob a direção de Daniel Filho, Gonzaga Blota, Dennis Carvalho, Marcos Paulo e José Carlos Pieri. 

  No final da década de 1970, Antonio Fagundes protagonizou, junto com Stênio Garcia, o seriado Carga Pesada (1979). Através das andanças de dois caminhoneiros – Pedro e Bino –, o seriado retratava a diversidade cultural e a vida nas estradas no Brasil. Os textos da fase inicial foram escritos por diversos autores, entre quais Dias Gomes, Gianfrancesco Guarnieri e Carlos Queirós Telles, além do próprio Antonio Fagundes, e foram dirigidos por Milton Gonçalves e Gonzaga Blota. Carga Pesada voltaria a ser exibido mais de vinte anos depois, em abril de 2003, com os dois atores nos papéis principais, sob a direção de Ary Coslov e Roberto Naar. 

  
Durante a década de 1980, Antonio Fagundes protagonizou Amizade Colorida (1981), outro seriado de muito sucesso. Com textos de Bráulio Pedroso, Domingos Oliveira, Armando Costa e Lenita Plonczynski, e direção de Walter Campos, Dennis Carvalho e Ary Coslov, o ator viveu o fotógrafo Edu, homem solteiro perplexo ante a independência da mulher. 

Veja cenas da série "Amizade colorida":



No ano seguinte, protagonizou a minissérie Avenida Paulista (1982), quando interpretou seu primeiro vilão. Escrita por Daniel Más e Leilah Assumpção, com direção de Walter Avancini, a minissérie contava a história da ascensão social de Alex Torres Xavier: após realizar um desfalque no banco onde trabalha, em vez de ser preso, é promovido pelo dono, vivido por Walmor Chagas. 

  
Ainda na década de 1980, atuou na novela Louco Amor (1983), de Gilberto Braga. O ator interpretou Jorge Augusto, que fazia par romântico com Lúcia, personagem de Christiane Torloni. 
Um ano depois, formou com a atriz Irene Ravache a dupla de ladrões de jóias Antônia Regina e João Maria, da novela Champagne (1984). Escrita por Cassiano Gabus Mendes, a comédia teve a direção de Wolf Maya e Mário Márcio Bandarra. 

  
Em Corpo a Corpo (1984), de Gilberto Braga, Antonio Fagundes atuou ao lado de Débora Duarte, no papel do engenheiro Osmar. 

Anos depois, o ator participou de outra novela de Gilberto Braga, Vale Tudo (1988). Sob a direção de Dennis Carvalho, Ricardo Waddington e Paulo Ubiratan, viveu o administrador de empresas Ivan Meireles, par romântico de Raquel Accioly, personagem vivida por Regina Duarte. 

Em 1990, Antonio Fagundes viveu seu primeiro papel cômico em telenovela: o professor gago Caio Szemanski, da novela Rainha da Sucata (1990), de Silvio de Abreu, com direção de Jorge Fernando. Na trama, seu personagem protagonizava um triângulo amoroso com as personagens interpretadas por Cláudia Raia e Marisa Orth – que estreava em novelas da TV Globo. 

  
No ano seguinte, voltou a interpretar um vilão, o médico Felipe Barreto, em O Dono do Mundo (1991), com o qual ganhou o Troféu Imprensa. Escrita por Gilberto Braga, a novela teve direção de Dennis Carvalho e contava no elenco com Fernanda Montenegro, Glória Pires e Malu Mader. 

Em 1993, interpretou um dos mais importantes papéis de sua carreira, o coronel José Inocêncio, em Renascer, novela que marcou a estréia do autor Benedito Ruy Barbosa no horário nobre da TV Globo. Com este personagem, ganhou outro prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) de melhor ator.  

  
Ainda na década de 1990, Antonio Fagundes interpretou o personagem Otávio Jordão, em A viagem (1994), de Ivani Ribeiro, sob a direção de Wolf Maya e Ignácio Coqueiro. 

Participou de mais uma novela de Benedito Ruy Barbosa, O Rei do Gado (1995), dirigida por Luiz Fernando Carvalho, na qual interpretou dois personagens: Antônio e Bruno Mezenga. 

Participou, ainda, como Atílio, da novela Por Amor (1997), de Manoel Carlos, e de Terra Nostra (1999), de Benedito Ruy Barbosa, no papel do fazendeiro Gumercindo. 
  
Em minisséries, fez uma participação especial em Engraçadinha... Seus Amores e Seus Pecados (1995), adaptação de Leopoldo Serran da obra homônima de Nelson Rodrigues.

Integrou o elenco de Labirinto (1998), de Gilberto Braga. Ainda na década de 1990, o ator foi o primeiro apresentador do programa Você Decide, em 1992. 


Em 2001, na novela Porto dos Milagres (2001), de Aguinaldo Silva, Antonio Fagundes interpretou outro personagem marcante, o vilão Félix Guerrero. Sob a direção de Marcos Paulo, a novela teve no elenco Cássia Kiss, Arlete Salles e Marcos Palmeira, entre outros. 


Dois anos depois, o ator voltou a interpretar na TV Globo o caminhoneiro Pedro na segunda versão do seriado Carga Pesada, contracenando novamente com Stênio Garcia, intérprete de Bino. Fagundes chegou a escrever alguns textos da série.  

  
Entre os outros papéis de destaque que interpretou na TV estão Juvenal de Castro, Ministro da Viação e Obras Públicas do governo Hermes da Fonseca (Othon Bastos), na minissérieMad Maria, escrita por Benedito Ruy Barbosa; e o poderoso líder comunitário Juvenal Antena da novela Duas Caras, de Aguinaldo Silva (2007). 


Em outubro de 2008, fez uma participação especial no início da novela Negócio da China, de Miguel Falabella, como o médico Ernesto Dumas. 

Dois anos depois, protagonizou a novelaTempos Modernos (2010), de Bosco Brasil, no papel do milionário Leal Cordeiro, pai de Regeane (Vivianne Pasmanter), Goretti (Regiane Alves) e Nelinha (Fernanda Vasconcellos). 
  
Antonio Fagundes tem uma trajetória de permamente trabalho em teatro, que inclui, na década de 1980, a criação da Companhia Estável de Repertório. O ator já encenou uma série de peças, entre elas Fragmentos de um Discurso Amoroso (1988), Macbeth (1992), Vida Privada (1994), Oleanna (1996), Últimas Luas (1999), Sete Minutos (2002) - esta, de sua autoria. 
 

Também possui vasta experiência no cinema, participando de sucessos como Os Sete Gatinhos (1980), de Neville de Almeida, Pra Frente Brasil (1982), de Roberto Farias,Eternamente Pagu (1988), de Norma Bengell, e Doces Poderes (1997), de Lucia Murat. Entre o final de 1999 e 2006, trabalhou em diversos filmes: No Coração dos Deuses, de Geraldo Moraes; Bossa Nova, de Bruno Barreto; O Tronco, de João Batista de Andrade, baseado no romance de Bernardo Élis; Villa-Lobos, uma Vida de Paixão, de Zelito Viana; Deus é Brasileiro, de Cacá Diegues; A Dona da História, de Daniel Filho; e Achados e Perdidos, de José Joffily. 
  

Em 1999, Antonio Fagundes gravou um CD em homenagem ao compositor de música sertaneja João Pacífico, que morreu no final de 1998. A idéia de homenageá-lo surgiu durante as gravações da novela Rei do Gado, quando o ator contracenou com os músicos Almir Sater e Sérgio Reis. O disco é produzido por Marcelo Barbosa, filho do autor Benedito Ruy Barbosa.

                                              Hoje, Antônio Fagundes é considerado um dos maiores atores do Brasil
E essa coluna dedicamos a este maravilhoso ator!


Por: Jonathas Silva
fonte: memória Globo
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Mini séries que marcaram época

Segue abaixo , lista de algumas mini-séries que marcaram a história da tv brasileira,que fizeram e fazem parte do nosso cotidiano. 

*Lampião a Maria Bonita
Produzida pela Rede Globo e exibida pela primeira vez em 1982. Escrita porAguinaldo Silva e Doc Comparato e dirigida por Paulo Afonso Grisolli.
Exibida entre 26 de abril e 5 de maio de 1982 em 8 capítulos, Lampião e Maria Bonita foi a primeira experiência no formato minissérie feita no Brasil. Antes, já se exibiam minisséries, mas eram produções estrangeiras dubladas, a exemplo do que já ocorria com asséries.
A Rede Globo reapresentou Lampião e Maria Bonita por quatro vezes: em março de 1984; em julho de 1988 (apenas para o Distrito Federal); em versão compacta de 5 capítulos, durante o Festival 25 anos, em 1990; e em junho de 1991, na sessão Vale a Pena Ver de Novo com a mesma versão compacta de 5 capítulos.

*Anos dourados


Anos Dourados foi uma minissérie brasileira produzida pela Rede Globo e exibida pela primeira vez no ano de 1986. Foi escrita por Gilberto Braga e dirigida por Roberto Talma.
A minissérie foi reexibida em diversas ocasiões desde então, sendo a mais recente através do canal de TV paga "Viva".´

*O quinto dos infernos
O Quinto dos Infernos foi uma minissérie brasileira produzida pela Rede Globo e exibida entre 8 de janeiro e 29 de março de 2002, num total de 48 capítulos. Foi escrita por Carlos Lombardi, Margareth Boury e Tiago Santiago, com colaboração de Wolf Maya, e dirigida porMarco Rodrigo e Edgard Miranda, com direção geral de Wolf Maya e Alexandre Avancini, e direção de núcleo de Wolf Maya.



*A muralha
A Muralha foi uma minissérie brasileira de televisão exibida pela Rede Globo de 4 de janeiro a 31 de março de 2000, às 22h30, com 51 capítulos. É baseada no romance homónimo de Dinah Silveira de Queiróz. A minissérie foi escrita por Maria Adelaide Amaral, João Emanuel Carneiro e Vincent Villari, direção de Denise Saraceni, Luíz Henrique Rios e Carlos Araújo. Direção geral de Denise Saraceni e Carlos Araújo e núcleo de Denise Saraceni.


*Dona Flor e seus dois maridos
Dona Flor e Seus Dois Maridos foi uma minissérie de televisão brasileira, de autoria de Dias Gomes, Ferreira Gullar e Marcílio Moraes, produzida pela Rede Globo no ano de 1997 e exibida um ano depois, de 31 de março a 1 de maio de 1998, com direção de Mauro Mendonça Filho. Nos papéis principais, imortalizados no cinema por Sônia Braga (Dona Flor), José Wilker (Vadinho) e Mauro Mendonça(Teodoro) estavam, respectivamente, Giulia Gam, Edson Celulari e Marco Nanini. A minissérie, assim como o filme, foi um grande sucesso.


*Anos rebeldes
Anos Rebeldes é uma minissérie brasileira produzida e transmitida pela Rede Globo, entre 14 de julho e 14 de agosto de 1992, às 22h30, tendo totalizado 20 capítulos. A minissérie foi inspirada nos livros: 1968 – O Ano que Não Terminou, de Zuenir Ventura, e Os Carbonários, de Alfredo Sirkis.
Foi escrita por Gilberto Braga e Sérgio Marques, com a colaboração de Ricardo Linhares e Ângela Carneiro, e dirigida por Dennis Carvalho, Ivan Zettel e Sílvio Tendler, com direção geral de Dennis Carvalho.

*Decadência

Decadência foi uma minissérie brasileira exibida pela Rede Globo de 5 de setembro a 22 de setembro de 1995, em 12 capítulos. Baseada no romance homônimo de Dias Gomes. Escrita por Dias Gomes, direção Roberto Farias e Ignácio Coqueiro. Apresetando nos papeis principais Edson Celulari e Adriana Esteves.


*Marquesa de Santos
Marquesa de Santos é uma minissérie brasileira produzida pela extinta Rede Manchete e exibida de agosto a outubro de 1984 às 21h15. Escrita por Wilson Aguiar Filho com a colaboração de Carlos Heitor Cony e dirigida por Ary Coslov.

Por: Jonathas Silva
auxílio na pesquisa e produção: wikipédia

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Novelas que fizeram Sucessos na TV Brasileira...



SINOPSE
Isaura é uma escrava branca que sabe apenas que a sua mãe, uma linda mulata, foi mucama na fazenda onde vive. Orfã desde o nascimento, Isaura recebeu o amparo da sua senhora, D. Ester, que lhe dedica as mesmas atenções e afeto que a uma filha, mas é desprezada pelo seu senhor, o Comendador Almeida. Dócil e submissa, mesmo assim, a escrava sonha em conquistar a sua liberdade, principalmente após conhecer o jovem senhor Tobias, dono de terras vizinhas. Mas, a enegrecer este panorama está Leôncio, o único filho do Comendador Almeida, de caráter mesquinho. A beleza de Isaura impressiona-o. Acreditando que ela seja uma presa fácil para os seus caprichos, persegue-a insistentemente. Tanto que não hesita em pôr fogo numa cabana onde estava Tobias, o amor de Isaura, que morre carbonizado. Mas Leônico não contava que lá estava também Malvina, sua mulher. Com a ajuda de amigos Isaura foge da fazenda assumindo outra identidade, Elvira. É quando conhece e se apaixona por Álvaro, um abolicionista. Mas numa festa de gala, Isaura é desmascarada por um caçador de recompensas, e obrigada a voltar a seu senhor.




SINOPSE

Otávio e seu sobrinho Filipe comandam as empresas da família, quando Charlô (prima de Otávio e mãe de Filipe) entra em cena, numa disputa acirrada pelo poder. De um lado estão os homens, representados por Otávio e Filipe - uma dupla ardilosa e trapaceira; do outro estão as feministas Charlô e sua parceira Roberta Leoni. O clima de discórdia entre machistas e feministas tinha ainda a presença maquiavélica de Carolina, sobrinha de Roberta, que se faz passar por amiga da tia e de Charlô, mas que na verdade é alida de Otávio. Para tirar proveito dessa situação, Carolina envolve-se amorosamente com Filipe, fazendo-o romper com a bela Wânia, que descobre as intenções da moça e passa a lutar para desmascará-la perante Charlô e Roberta.

Enquanto isso, Juliana, filha de Filipe, rompe o namoro com Fábio, por estar apaixonada por Nando, o motorista da família, disputando o rapaz com a irmã Analú, a garota maluca que faz de tudo para conquistá-lo (inclusive o sequestra levando-o para uma ilha deserta). Mas Nando ama de verdade Juliana. É quando Roberta Leoni descobre-se também apaixonada por Nando, e , apesar da diferença de idade, luta para conquistá-lo.





SINOPSE

Jô Penteado é a mulher que já ficou noiva sete vezes sem ter entregue sua paixão a nenhum dos noivos, famosa por fazer deles gato e sapato. Geniosa, mimada e sonâmbula, Jô embarca numa excursão escolar promovida pelo pacato professor Fábio a uma ilha nos arredores do Rio de Janeiro, só que um temporal os desvia da rota e vão parar em um outro local desconhecido e distante. Dados como mortos, eles passam alguns meses perdidos e a convivência faz com que nasça um amor tempestuoso entre Jô e Fábio que passam a viver feito cão e gato, um tumultuado romance que percorre toda a trama - apesar das armações de Gláucia, a irmã invejosa de Jô, e de Paula, apaixonada por Fábio.






SINOPSE

O dia a dia em Asa Branca, pequena cidade no nordeste brasileiro. Lá, há dezessete anos, o coroinha Luís Roque Duarte, conhecido como Roque Santeiro por sua habilidade em modelar santos, tombou morto ao defender a população dos homens do bandido Navalhada, logo após seu misterioso casamento com a desconhecida Porcina. Santificado pelo povo, que lhe atribui milagres, tornou-se um mito e fez prosperar a cidade ao redor da sua história de heroísmo. Só que Roque não está morto e volta à cidade ameaçando pôr um fim ao mito. Sua presença leva ao desepero o Pe. Hipólito, o prefeito Florindo Abelha e o comerciante Zé das Medalhas, principal explorador do santo. Mas o maior prejudicado é Sinhozinho Malta que vê ameaçado o seu romance com a Viúva Porcina, que nunca foi casada com Roque e sempre viveu à sombra de uma mentira articulada por Malta. Mentira institucionalizada para fortificar o mito e tirar vantagens pessoais.





SINOPSE

As rivalidades entre Ariclenes Almeida e André Spina, que vêm desde a infância, se tornam mais acirradas quando Ari resolve entrar no terreno profissional de André, um conceituado costureiro da sociedade paulista, conhecido como Jacques Leclair. Ari se infiltra no mercado da moda na pele do espanhol Victor Valentim, que vem ao Brasil para revolucionar o mundo da alta-costura. Os modelos de Ari/Victor Valentim são idealizados por Cecília, uma doente mental que veste pequenas bonecas com classe e elegância. Só que Ari não sabe que Cecília é a mãe desaparecida de André. E ainda, os filhos dos dois rivais, Lutty e Walkíria, se apaixonam.





SINOPSE

Cristiano Vilhena, filho de um pobre pastor evangélico, Sebastião, mata acidentalmente numa briga o filho de um importante homem da pequena cidade onde mora, e vai embora para o Rio de Janeiro trabalhar no estaleiro do tio rico, Aristides, levando consigo seu amor, Simone, que tenta se impor como artista plástica. Vão morar na Pensão Palácio, de propriedade da alegre Fanny, onde conhecem o malandro Miro. Em contato com o universo do tio, Cristiano se envolve com Fernanda, uma das principais acionistas do estaleiro, e noiva de seu primo Caio. Fernanda deixa Caio para se casar com Cristiano, enquanto este se junta a Miro para planejar a morte de Simone. No acidente Simone é dada como morta, mas reaparece assumindo uma outra identidade: Rosana Reys, enquanto Cristiano com peso na consciência por ter se livrado de seu verdadeiro amor, não consegue se casar com Fernanda, abandonando-a no altar. Fernanda enlouquece e planeja uma vingança contra Cristiano, enquanto este reencontra Simone reconhecendo-a e tenta uma reaproximação, apesar dela repudiá-lo não revelar sua verdadeira identidade. Enquanto isso Cristiano sofre um processo por assassinato e tem que provar a sua inocência.





SINOPSE

O teatro mambembe de Sandro Galhardo chega à pacata cidade e muda o comportamento de todos os habitantes. Carina, a estrela da companhia, paixão de Sandro, volta à terra natal de sua mãe e conhece três simpáticos velhinhos: Candinho, Romeu e Napoleão, que disputam entre si a atenção da bela moça. O que ela não sabe é que no passado os velhinhos haviam se casado com trigêmeas e uma delas era a mãe de Carina. Quem será seu verdadeiro pai ? Enquanto cada velhinho luta pela paternidade de Carina, um crime mobiliza a cidade: a jovem Luzia é assassinada. Entre os suspeitos está Ray, filho da poderosa Donana que fará de tudo para inocentá-lo.






SINOPSE

1786, três anos antes da Revolução Francesa, uma trama de capa-e-espada exibe um filho bastardo, Jean-Pierre, legítimo herdeiro do trono de Avilan, um reino corroído pela corrupção de seus governantes e injustiças sociais. Na ausência do sucessor do trono, os conselheiros reais, que dominam a Rainha Valentine, coroam o mendigo Pichot como rei. A armação é obra de Ravengar, o bruxo do condado. Mas Jean-Pierre é um rebelde e se arma para derrubar os vilões de Avilan e se apossar em definitivo da coroa que lhe pertence. Todavia não só de heroísmo sobrevive Jean-Pierre. Sua luta é entremeada por duas mulheres apaixonadas: a jovem Aline e Suzanne (esposa do conselheiro Vanolli Berval) disputam o seu amor.






SINOPSE

Maria do Carmo fez fortuna acreditando no negócio do pai, já falecido, que trabalhava com ferro-velho. Ela chega aos anos 90 com os negócios ampliados e consolidados, podendo abrir uma casa de shows (mais especificamente uma lambateria) no alto de um edifício da Avenida Paulista (de sua propriedade), a Sucata. Tal poder econômico, no entanto, não esconde uma mágoa da juventude, quando foi humilhada por Edu, seu grande amor. Este, milionário no passado, enfrenta problemas financeiros ao lado do pai, Betinho, casado com a socialite Laurinha Figuerôa. Maria do Carmo aproxima-se de Edu, e acenando com sua conta bancária, conquista-o para o casamento. Conhece então dias de terror ao enfrentar Laurinha que é apaixonada pelo enteado. O mau casamento é acompanhado de perto por outros infortúnios. Seus negócios enfrentam a derrocada econômica provocada por seu administrador mau-caráter, Renato Maia. E ainda perde o prédio na Avenida Paulista para sua vizinha Armênia, a legítima proprietária.






SINOPSE

Ana e Zeca é um casal bem sucedido, que ostenta uma vida tranquila e organizada, vivendo inclusive das glórias de Ana, uma famosa jogadora de vôlei. Mas, para completar a felicidade dos dois, falta um filho, que o casal é impossibilitado de ter. Oferecem então uma pequena fortuna para a mulher que alugar a barriga para que o filho seja gerado.

A mãe de aluguel é Clara, uma jovem que vive em dificuldades constantes, financeira e emocionalmente. Clara esconde de todos sua decisão de alugar a barriga: do pai Ezequiel, um fanático religioso; e do namorado, o caminhoneiro João, completamente apaixonado pela moça. A gravidez de Clara é motivo sificiente para que sua vida mude drasticamente. Expulsa de casa pelo pai, vai morar com Yara, uma ex-prostituta, e rompe o namoro com João. Mesmo ainda amando Clara, João se une a Ritinha, a melhor amiga de Clara.
A situação se complica quando Ana descobre o envolvimento entre Zeca e Clara. No hospital, a gravidez de Clara é acompanhada de perto por Miss Penélope Brown, uma pesquisadora científica de idéias inovadoras, que contrastam com a linha tradicional do Dr. Molina, seu velho amigo. O Dr. Molina protege o jovem médico Tadeu, que namora Laura, filha de um de seus maiores opositores no hospital, o Dr. Álvaro Barone, um médico inescrupuloso, casado com Aída, uma mulher que sofre calada com as infidelidades do marido. Mas Aída se apaixona por Tadeu, e passa a disputá-lo com a filha Laura.







SINOPSE
Em Armação dos Anjos, litoral carioca, o capitão reformado Jonas Rocha, viúvo com seis filhos, casa-se com a historiadora Carmen Maura, também viúva e com seis filhos. Eles terão problemas inéditos, além daqueles comuns a uma família numerosa, ao entrar em contacto com os vampiros que assolam a cidade.

Natasha, uma cantora de rock, vendeu sua alma ao terrível Conde Vladymir Polanski, chefe dos vampiros, para brilhar na carreira. Mas ele descobre que em encarnações passadas ela era Eugênia, o seu amor, que preferiu ficar com Rocha, outra vida do Capitão Jonas. O conde passa então a perseguir Natasha e a família do capitão, inclusive usando de seus poderes para envolver Carmen Maura.
Também está em Armação o bandido Jurandir, fugindo de Cachorrão, um líder de marginais que Jurandir assaltou por engano. Na cidade, ele se esconde nas vestes de um padre, fica amigo da garotada e recebe o apelido de Padre Garotão. A batina, no entanto, não é tropeço para seu louco namoro com Marina, a protegida de Cachorrão.


 


SINOPSE

No céu, Celestina é a responsável pelo Brasil. Para conseguir salvar o país terá que modificar um cidadão brasileiro. A escolhida é Maria Escandalosa, filha de Tomás Euclides, uma dupla de trambiqueiros do porto de Santos, que vivem na pensão de Dona Armênia, uma mulher que chora o abandono de "suas três filhinhas", Geraldo, Gérson e Gino. Sem saber que está sendo vigiada, Maria Escandalosa se envolve com o milionário Ricardo, filho de Otto Bismark, um viúvo que está sendo acusado de matar suas ex-esposas. Para apurar os fatos está no Brasil a cunhada Baby, que se vê obrigada a enfrentar a fúria de Elvira, a secretária de Otto e apaixonada por ele.

Laços de Família, 2000 



 
A emoção foi o ponto alto da novela de Manoel Carlos. A história central da luta incansável de Camila (Carolina Dieckmann) contra a leucemia e da obstinação de sua mãe, Helena (Vera Fischer), para ajudar a salvar a filha. Para isso, precisou engravidar a fim de conseguir um doador compatível para o transplante de Camila. Helena, que até então guardava em segredo irremovível a identidade do pai de Camila, se vê obrigada a contar a verdade. Acontece, então, mais uma reviravolta na trama. Reynaldo Gianecchini, um dos maiores galãs dos últimos tempos, foi revelado nessa inesquecível novela.







Kubanacan




Uma novela de Carlos Lombardi (escrita por Carlos Lombardi, Emanuel Jacobina, Margareth Boury, Tiago Santiago e Vinícius Vianna) exibida em 227 capítulos (de 5 de maio de 2003 a 24 de janeiro de 2004). Direção de Marco Rodrigo, Cláudio Boeckel e Edgar Miranda. Direção geral de Wolf Maya, Alexandre Avancini e Roberto Talma. Núcleo de Wolf Maya e Roberto Talma

Uma novela audaciosa, onde nem tudo que parecia ser, era realmente! Quando se fala em Kubanacan não existe meio termo: uns amam e outros odeiam. O desenho inicial da trama mostrava uma bela crítica ao sistema subdesenvolvido das chamadas Repúblicas das  Bananas, onde Presidentes são depostos, mortos e a economia segue estagnada. Apesar de apresentar Humberto Martins como protagonista, a novela era mesmo centralizada em Esteban (Marcos Pasquim). A história era genial e muito misteriosa. As inúmeras participações especiais geraram polêmica, mas aconteciam para trazer à tona o passado de Esteban, que ‘caiu do céu’ (completamente nu) no primeiro capítulo. Marcos Pasquim esteve excelente nas muitas personalidades de seu personagem. Adriana Esteves mostrou, mais uma vez, que é uma atriz ilimitada e maravilhosa. Apesar do casal principal ter sido ótimo, o grande destaque da novela foi para outro casal... Carolina Ferraz e Vladimir Brichta foram perfeitos como Rubi e Enrico, proporcionando alguns dos melhores momentos da novela.
Mas sem dúvida o melhor da novela era o texto de Carlos Lombardi. Apesar de ter atributos que a tornariam diferente, a trama tinha, na verdade muitos elementos recorrentes em dramaturgia.
Por causa de suas divergências com o autor, Wolf Maya deixou a direção da novela (onde também trabalhava como ator) e foi substituído por Roberto Talma. A atriz Ângela Vieira pediu para deixar a novela por estar insatisfeita com sua Perla Perón (papel que foi escrito para Vera Fischer).
Mesmo sendo uma trilha bem caribenha e com muitas músicas românticas, os dois CDs da novela fizeram sucesso. Destaque para o hit No Me Platiques Mas, tema de Lola e Esteban.
Destaque para a deliciosa abertura de Hans Donner, bem no clima da história.
Grandes atores fizeram suas participações, como Stênio Garcia, Eduardo Moscovis, Joana Fomm, Mauro Mendonça, Regina Duarte, Viviane Pasmanter, Paulo Betti e muitos outros.
Apesar de suas muitas polêmicas, a novela teve uma excelente audiência, sempre próxima dos 38 pontos. Lombardi declarou ao fim da trama: "Sei que provoquei um monte de discussões. Há quem reclame muito, há quem tenha amado. Posso dizer que fiz um baita de um barulho. Era definitivamente o que eu mais queria: ouvir o barulho".



Celebridade, 2003

A novela abordou temas como o jornalismo de celebridades, o alpinismo social e a busca desenfreada pela fama. Mas, calma, tinha mais: a ambiciosa Laura (Cláudia Abreu), louca pelo poder, passou a trama inteira querendo destruir a carreira de Maria Clara Diniz (Malu Mader). A razão do ódio de Laura é que ela era filha da verdadeira musa da canção que fez de Maria Clara uma mulher rica e famosa, enquanto ela – Laura – e a mãe amargaram uma vida miserável. Maria Clara, porém, sempre acreditou que a música Musa de Verão fora composta por seu ex-noivo, Wagner, em sua homenagem. O casal de vilões Laura e Marcos (Márcio Garcia) – a “Cachorra” e o “Michê”, como eles se chamavam – protagonizou cenas memoráveis.
 �r��� �_� nial e muito misteriosa. As inúmeras participações especiais geraram polêmica, mas aconteciam para trazer à tona o passado de Esteban, que ‘caiu do céu’ (completamente nu) no primeiro capítulo. Marcos Pasquim esteve excelente nas muitas personalidades de seu personagem. Adriana Esteves mostrou, mais uma vez, que é uma atriz ilimitada e maravilhosa. Apesar do casal principal ter sido ótimo, o grande destaque da novela foi para outro casal... Carolina Ferraz e Vladimir Brichta foram perfeitos como Rubi e Enrico, proporcionando alguns dos melhores momentos da novela.
Mas sem dúvida o melhor da novela era o texto de Carlos Lombardi. Apesar de ter atributos que a tornariam diferente, a trama tinha, na verdade muitos elementos recorrentes em dramaturgia.
Por causa de suas divergências com o autor, Wolf Maya deixou a direção da novela (onde também trabalhava como ator) e foi substituído por Roberto Talma. A atriz Ângela Vieira pediu para deixar a novela por estar insatisfeita com sua Perla Perón (papel que foi escrito para Vera Fischer).
Mesmo sendo uma trilha bem caribenha e com muitas músicas românticas, os dois CDs da novela fizeram sucesso. Destaque para o hit No Me Platiques Mas, tema de Lola e Esteban.
Destaque para a deliciosa abertura de Hans Donner, bem no clima da história.
Grandes atores fizeram suas participações, como Stênio Garcia, Eduardo Moscovis, Joana Fomm, Mauro Mendonça, Regina Duarte, Viviane Pasmanter, Paulo Betti e muitos outros.
Apesar de suas muitas polêmicas, a novela teve uma excelente audiência, sempre próxima dos 38 pontos. Lombardi declarou ao fim da trama: "Sei que provoquei um monte de discussões. Há quem reclame muito, há quem tenha amado. Posso dizer que fiz um baita de um barulho. Era definitivamente o que eu mais queria: ouvir o barulho".

COBRAS & LAGARTOS DEIXA SAUDADES

Lázaro Ramos, Marília Pêra e Taís Araújo se destacaram






No geral, Cobras & Lagartos foi uma grande novela! A trama começou muito bem, uma história envolvente que destacou o talento de Francisco Cuoco, que deixou saudades! Depois foi a vez de Lázaro Ramos roubar a cena. Em pouco tempo ele e Taís Araújo já estavam juntos como o grande casal protagonista da novela. Marília Pêra foi o grande destaque. Com uma Milú cheia de trejeitos e frases de efeito, a atriz merece um grande prêmio de Melhor Atriz (quem sabe não será no Prêmio Contigo?).

A novela também destacou a significativa melhora de dois atores: Henri Castelli e Cléo Pires. Ambos mostraram- se bem mais maduros e merecem elogios. Em contrapartida, Daniel de Oliveira ficou bem aquém! Não que ele estivesse mau ator (isso é impossível!), mas parece que o papel não o agradava muito, fazendo com que ele fizesse apenas o trivial. Mariana Ximenes e Carolina Dieckmann deram conta de suas personagens, melhorando muito do início para o fim.

Elizângela, Ailton Graça, Carmo Dalla Vecchia e Totia Meirelles também se destacaram.

Fora aquela época onde certas cenas foram muito exageradas (como a fatídica lhama no meio da sala da mansão), a novela foi muito especial e deixa saudades.


América, 2005

América -discutia a realização dos sonhos através da história de amor de Sol (Deborah Secco) e Tião Higino (Murilo Benício). Após passar uma infância miserável no Rio de Janeiro, Sol queria melhorar de vida nos Estados Unidos, e Tião lutava para ser um campeão de rodeios. Os dois se apaixonaram à primeira vista, mas cada foi para o seu lado, alcançou seu objetivo e encontrou um novo amor.



Paraíso tropical
O folhetim tinha como trama central a história das gêmeas Paula e Taís (Alessandra Negrini), irmãs fisicamente idênticas, mas com personalidades totalmente opostas. Paula se apaixona pelo empresário Daniel (Fábio Assunção), mas tem seu romance atrapalhado por Taís. A novela trazia como pano de fundo as disputas pelo Grupo Cavalcanti, na qual o carro-chefe era a rede de hotelaria. Mas quem roubou a cena foi o casal de vilões Olavo (Wagner Moura) e Bebel (Camila Pitanga). Ela era uma prostituta divertidíssima e sem pudor nenhum; ele, um empresário ambicioso e mau-caráter. Como prova de que a gente adora um bom vilão, os dois conquistaram a simpatia dos telespectadores.



A Favorita, 2008 

A trama marcou a estreia de João Emanuel Carneiro no horário nobre da Globo. A história se ancorava na rivalidade de Flora (Patrícia Pillar) e Donatela (Claudia Raia), antigas parceiras da dupla Faísca e Espoleta. O autor inovou ao não revelar desde o início quem eram a mocinha e a vilã, deixando os telespectadores em dúvida. Flora cumpriu pena pelo assassinato do marido de Donatela e saiu da cadeia disposta a provar sua inocência. Dois meses depois da estreia, o público descobriu que Flora era a vilã, e não só havia matado o marido da ex-amiga de infância como queria destruir toda a família da rival.







Caminho das Índias, 2009

Primeira novela brasileira a ganhar o Emmy International Awards, Caminho das Índias retratou as peculiaridades da cultura indiana em contraponto aos costumes brasileiros. A trama teve como ponto de partida a paixão proibida entre dois jovens indianos de origens distintas: Maya (Juliana Paes) e Bahuan (Márcio Garcia), um dalit – considerado impuro e condenado a nem mesmo tocar com sua sombra um integrante das castas. E como o destino não perde tempo, os dois se separam. Tempos depois, Maya descobre que está grávida de Bahuan, cede às pressões da família e se casa com Raj (Rodrigo Lombardi), que também deixou para trás o amor da brasileira Duda (Tânia Khallil). Durante o casamento, no entanto, Raj e Maya se apaixonam, embora pairasse a sombra da mentira de Maya sobre a gravidez. Mas como perdão foi feito para se dar, ele acaba desculpando a esposa. Daí para frente, só felicidade. Outros personagens que fizeram sucesso com o público foram a infiel Norminha (Dira Paes) e seu apaixonado marido Abel (Anderson Müller). Ela aprontava todas com ele!



                                                                                                            Jonathas Silva

                                                                               fonte: http://design.cesar.org.br





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