
Está passando dos limites, o governo com sua “classificação indicativa”. É muita audácia dizer que uma novela pode ou não pode ir ao ar naquele determinado horário, porque há pessoas acordadas que não estão psicologicamente preparadas para assistir.
Se a maioria dos argumentos giram em torno de crianças, que tal deixar para os pais a responsabilidade de educar os seus filhos? É claro que não estou falando para filmes pornôs serem exibidos na “Sessão da Tarde”, bom senso é uma coisa, mordaça é outra.
A classificação indicativa fere o direito básico da nossa democracia: a liberdade de expressão.
A vítima da vez foi “Morde e Assopra” que, inapropriada para menores de 10 anos de idade, pode correr o risco de não conseguir permissão para entrar no ar antes das 20h00, ferindo um horário que a Rede Globo sustenta há décadas. Uma vergonha. Uma lástima. Uma ditadura.
Talvez tenha sido “Amor e Revolução”, que também sofree com a tal “censura”, a culpada, pois fez o Brasil relembrar os tempos de prisão moral.
Nós, brasileiros, temos uma obrigação histórica de não aceitar essa situação. Não precisamos de classificação indicativa, e sim de educação, mais nada.
Por Breno Cunha
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